terça-feira, 3 de abril de 2012

Vitoriana

As formas de pedalar são infinitas.
Quando não se efetivam como coisa concreta,como rodar sobre asfalto ou sobre  pedras, nem por isto deixam de materializar-se sob formas diversas nas quais predomina, não o esforço físico, mas a imaginação.
Ou quem sabe o desejo, a libido.
Não tinha me detido mais demoradamente a considerar isto mas, é claro que há elementos que conferem à bicicleta, em determinadas situações, um elemento de sensualidade e até de erotismo, muito claro.
Não preciso dizer que é o caso desta foto.
O que me faz também lembrar que, se pedalar nos dá tanto prazer, há outros preferíveis.

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